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Colaboração com a entidade: Universidade de Lisboa
Sinopse:
No caso da Administração Pública, independentemente da esfera de poder em questão, as TIC permitiram o surgimento de novos conceitos como e-Goverment do qual os e-services são apenas a face visível. ¶ ¶ Se, por um lado, e-Government permite a oferta de e-services respondendo às exigências dos cidadãos cada vez mais familiarizados com as TIC, por outro, constitui a oportunidade que a Administração Pública encontrou para operar no seu seio a tão ansiada modernização administrativa inscrita na agenda de vários governos constitucionais desde os alvores da democracia.
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Ao Mestre Júlio Cardoso, felicitamo-lo pelo seu estudo, de elevada cientificidade e, simultaneamente, de escrita tão acessível, testemunho de que é possível parecer simples o que é, na verdade, complexo. Autor que aqui se afirma no contexto da Ciência da Informação e, de modo particular, da Arquivística. ¶ ¶ Convida-nos a percorrer o itinerário da modernização da administração pública em Portugal, desde a Reforma Administrativa do Estado, na década de 70 do século XX, à modernização administrativa, reunindo, nesta viagem, medidas legislativas, programas, projetos, iniciativas e vontades, com objetivos de modernização administrativa, desburocratização, reengenharia de processos, simplificação de procedimentos, uniformização de fluxos de informação, normalização de formulários e qualificação dos recursos, produtos e serviços. Todos tópicos comuns da modernização administrativa, quer da administração central, quer da administração local. ¶¶ [Carlos Guardado da Silva]
Índice:
Prefácio
Resumo
Introdução
1. Gestão Pública: Modelos de Governação 1.1. Do New Public Service à Digital Era Governance 1.2. O Estado Rede
2. Modernização administrativa: o percurso português 2.1. Reforma administrativa no “Estado Novo” 2.2. Modernização administrativa nos alvores da democracia – 1974/1985 2.3. Desburocratização da Administração Pública – 1986/1999 2.4. Reinvenção da Administração Pública – 2000/2012
3. e-Government 3.1. Enquadramento Europeu do e-Government 3.2. Estádios de maturidade do e-Government 3.3. Tipos de interação do e-Government 3.4. e-Government em Portugal: 20 e-services públicos básicos 3.5. Processos de negócio e a interoperabilidade na Administração Pública 3.6. Reengenharia de Processos
4. A comunidade Intermunicipal do Oeste – OesteCIM 4.1. Modernização administrativa nos municípios do Oeste 4.2. e-services nos municípios do Oeste 4.3. Implementação de um sistema de gestão da informação 4.3.1. O plano de classificação para a Administração Local 4.3.2. Desmaterialização de processos e preservação digital
5. A Gestão continuada da informação
Conclusões
Referências Bibliográficas
AUTOR:
Júlio Cardoso – nasceu a 22 de março de 1975. Natural de Lisboa, concluiu a licenciatura de História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1997. Especializou-se em Ciências Documentais – variante de Arquivo, na Universidade Lusófona, em 2003, e concluiu o mestrado em Ciências da Documentação e Informação, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 2013. Desde há alguns anos, assume a coordenação do Arquivo Municipal de Sintra. ¶ ¶ É coautor dos livros “Elétricos de Sintra: Um percurso centenário” (Câmara Municipal de Sintra, 2004) e “Jamor: O palco maior do desporto Nacional” (INCM, Instituto Português do Desporto e da Juventude. Museu Nacional do Desporto, 2014), e autor dos artigos “e-services na sociedade da informação”, pub. nas atas das Jornadas Ibéricas de Arquivos Municipais: Políticas, Sistemas e Instrumentos (Câmara Municipal de Lisboa. Arquivo municipal, 2013) e “Sistemas de informação para a Modernização Administrativa”, nas atas do 11.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (BAD, 2014).
Detalhes:
Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 146
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-776-5
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