Memórias de um Estrangeirado

Seguidas de Dany le Rouge ou o meu Maio de 68 e o meu 25 de Abril




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Autoria: João Medina

Sinopse:

“(…) Significativamente, quer Memórias, quer as duas referências que se lhe seguem – Dany le Rouge ou o meu Maio 68 e O meu 25 de Abril – estão enredadas em instituições escolares, portuguesas e estrangeiras, em cujo circuito se processa uma boa parte da vida de João Medina e de sua Família. Este professor universitário que, na qualidade de aluno e de docente, pisou o solo de múltiplas escolas, lembra essa experiência, não como um privilegiado espaço de desenvolvimento cultural, mas, quase sempre de cáustico ânimo, como instituição onde a cultura, se algum dia aí penetrou, acabou por se estiolar, perpetuando-se camufladamente em solenes títulos e em reputadas individualidades. O testemunho de João Medina, sobre a instituição escolar, designadamente a de nível superior, alerta, quase sempre de forma indirecta, não só para articulação da crise da escola com a da cultura como também para prioridade desta sobre aquela, sendo por isso legítimo concluir que a reclamada reforma da escola, sentida nos nossos dias, carecerá de consistência, se não for preparada por uma profunda reflexão sobre a cultura, que não existe no interior da escola, uma vez que a esta se tem pedido a transmissão de um dessorado saber, não uma acção cultural vivificante. É tempo de os reformadores das nossas escolas, os quais aliás abundam, produzidos pelas frequentes alternâncias políticas, olharem para os diagnósticos de muitos dos nossos escritores, particularmente dos que apelam à dinâmica cultural.” ¶¶ [do Prefácio de Joaquim Cerqueira Gonçalves, OFM]

Índice:

Prefácio de Joaquim Cerqueira Gonçalves


Capítulo I – Memórias de um estrangeirado Meninice na África do Sul

Cinco anos de cárcere no largo da Luz

Duas visitas no período do Colégio Militar: o Alcazar de Toledo
e Fátima

O biénio maravilhoso em Lourenço Marques

Os meus mestres e as minhas primeiras paixões literárias

Dois autores singulares
A) Georges Bernanos e o seu veemente panfleto político contra Franco, Os Grandes Cemitérios ao Luar (1938)

B) Raymond Queneau, o pai de Zazie
O despertar do meu anticolonialismo

Os árduos anos de aprendizagem: dos códigos à militância política
A) Professores dinossauros
B) O Caso Marcelo Caetano
C) 1958, o ano do terramoto

Os anos sessenta na Faculdade de Letras: das grandes esperanças às decepções mais cruéis

Como fui convidado em 1963 para me filiar no PCP e como recusei
esse honroso convite

Os meus primeiros escritos

Os meus primeiros livros

Anos de aprendizagem: do primeiro emprego em Lisboa à expatriação em França

Soturno triénio na glacial Alsácia

Os quatro anos de exílio doirado na Provença


Capítulo II – O meu 25 de Abril e como regressei a Portugal
em 1974


Capítulo III – «Dany le rouge»

I.ª Parte: O que foi a crise de Maio-Junho de 1968
1. A crise na Europa
2. Mandarins asiáticos
3. As três fases da «revolução» de 68
4. «Reviens, Dany, reviens!»

II.ª Parte – O meu Maio-Junho de 68

Biobliografia essencial

Sobre a crise de Maio-Junho de 68

Sobre De Gaulle

Obras de Cohn-Bendit

Slogans e cartazes

NOTAS

Memórias em fotografias




AUTOR:

João Medina, professor catedrático jubilado de História na Faculdade de Letras de Lisboa, nasceu em Moçambique (1939), licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa (1966) e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Estrasburgo (1970), tendo ensinado, de 1970 a 1974, na Universidade da Provença (Aix-en-Provence). Após o 25 de Abril de 1974, regressou ao seu país, ingressou na Universidade e foi Director-Geral no Ministério da Comunicação Social (1975-1977), regressando depois ao ensino universitário e jubilando-se em 2008. Ensinou ainda nas universidades de Colónia (Alemanha), Pisa (Itália) e USP (São Paulo, Brasil), sendo visiting professor nos Estados Unidos, na Johns Hopkins Univesrity (1989-90) e, por duas vezes (1993 e 1997), na Brown University. Foi director da Revista da Faculdade de Letras de Lisboa (1993-1997) e, de 2002 a 2009, da revista Clio. Dirigiu o Centro de História da Universidade de Lisboa (2002-2005). Colaborou em diversos jornais e revistas antes do 25 de Abril (Diário de Lisboa, Seara Nova, Vértice, Diário Ilustrado) e depois dessa data (Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias, Revista de Occidente, Europe, etc).

Detalhes:

Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 196
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-756-7
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