Recomendar livro a um amigo
|
Sinopse:
“A Lili já me vai aceitando. De vez em quando lembra-se do Jeremias, o companheiro, que não sei porquê partiu. Mas partiu para onde? Por isso é que a Lili chora.
Ele não devia ter partido, para ela não ficar tão triste. Se calhar foi à procura de outra vida. Sei lá, nós os gatos, às vezes, somos um pouco estranhos. Andamos sempre com aquela mania de aventura. Deve ter sido isso que aconteceu: aventura!...”
**********************************************************
Este livro fala da relação da escritora e jornalista Manuela de Azevedo, que chegou lúcida e activa aos 105 anos de idade, com a gata Alice que tratava carinhosamente por Licinha e lhe foi colocada no regaço dias depois da perda do seu amado Jeremias. É uma história terna, singela, de solidão e de afectos em construção.
Manuela de Azevedo, nascida em Lisboa a 31 de agosto de 1911, foi a primeira mulher portuguesa A Receber a carteira profissional de jornalista. Além de escritora, jornalista e crítica de teatro, fundou e presidiu à Casa-Memória de Camões em Constância. Nos últimos anos vivia sozinha, na sua casa em Lisboa, com a gata Alice, depois de ter perdido, alguns anos antes, o seu amado Jeremias, o gato das “botas brancas” (na foto) que lhe inspirou um conto. Falecida a 10 de fevereiro de 2017, nunca deixou de escrever e deixa em preparação Já comentadas “As Cartas”.
O Museu Nacional da Imprensa, que editou as suas últimas obras, lançou em 2016 na sede do Sindicato dos Jornalistas, na presença do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, a Galeria Virtual Manuela de Azevedo, um projecto em construção, aberto a novos contributos informativos, que apresenta os aspectos mais significativos de Manuela de Azevedo.
Índice:
AUTORA:
Ana Lage nasceu em Torres Novas a 3 de Janeiro de 1953. Seu pai, oficial do Exército, tem as suas origens em Maceira, pequena aldeia da Beira Alta, à qual ainda hoje está muito ligada. Dada a condição militar de seu pai, viveu em vários locais de Portugal e em Moçambique. Mais tarde a família radicou-se em Lisboa, tendo aí prosseguido os seus estudos e frequentado o Instituto de Odivelas, a Escola Lusitânia Feminina e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo-se licenciado em Línguas, Literaturas e Culturas. A motivação para escrever este conto nasce da circunstância de ter acompanhado a sua prima, a escritora e jornalista Manuela de Azevedo, assumindo a preocupação desta de, aos cento e cinco anos de idade, assegurar um lar para a gatinha Alice que, carinhosamente, tratava por Licinha. E, em simultâneo, na esperança de sensibilizar crianças e adultos para o drama dos animais quando perdem os seus donos ou, por qualquer outro motivo, ficam em risco de abandono.
Detalhes:
Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 40
Formato: 21x14,5
ISBN: 978-989-689-727-7
|