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Sinopse:
“O terreno das transformações históricas é sempre um campo de disputas que estão, por um longo período, mais ou menos dissimuladas, até que explodem de maneira vulcânica. As placas tectónicas da vida económica e social estão ocultas sob o edifício de uma ordem política que parece estável, mas movem-se. Estes deslocamentos ora permitem o sucesso de reformas, pela via de conquistas/concessões, ora impõem o recurso à mobilização revolucionária. Enganam-se aqueles que, inspirados por interesses ocultos, ou motivados por teorias paranóicas, denunciam as revoluções como responsáveis pela contrar¬revolução, quando o que a história ensina é o contrário.” [Os autores]
Índice:
«À procura do socialismo»
O que é uma revolução?
As causas da Revolução Portuguesa
Um «golpe de generais»? Rui Ramos e a escrita a-histórica da revolução
Revolução ou transição? Entre a história e a politologia. Uma polémica com António Costa Pinto
Estado, regime, governo
Revolução e democracia: que democracia? Um debate com Fernando Rosas
Uma revolução derrotada por um regime democrático eleitoral
Contrarrevolução e pacto social
Democracia blindada e concertação social
OS AUTORES:
RAQUEL VARELA, 37 anos, é historiadora, investigadora do Instituto da História Contemporânea (UNL), onde coordena o Grupo de História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais e investigadora do Instituto Internacional de História Social (Amesterdão). É doutora em História Política e Institucional (ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa). É autora, entre outros, de História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-1975 (Bertrand, 2014), História do PCP na Revolução dos Cravos (Bertrand, 2011) e coordenadora de Revolução ou Transição? História e memória da Revolução dos Cravos (Bertrand, 2012).
VALÉRIO ARCARY, 59 anos, professor titular do IFSP (Instituto Federal de São Paulo, 1988), é doutor em História Social pela USP (2000) e autor dos livros As Esquinas Perigosas da História (Xamã, 2004), Um Reformismo Quase sem Reformas (Sundermann, 2012), e O Encontro da Revolução com a História (Xamã, Sundermann, 2009). É autor de dezenas de artigos académicos e de divulgação científica sobre revoluções e marxismo.
FELIPE ABRANCHES DEMIER é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor adjunto do Departamento de Política Social (DPS) da Faculdade de Serviço social (FSS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Autor de O Longo Bonapartismo Brasileiro (1930-1964): um ensaio de interpretação histórica.
Detalhes:
Ano: 2015
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 118
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-524-2
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