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Sinopse:
Fruto de coincidências várias, fiquei a conhecer a extraordinária aventura de Manuel José Marques da Silva, comandante da lancha Sirius que foi proscrita da história do 18 de Dezembro. Após receber ordem clara, curta e concisa para afundar a Lancha, assim fez, não se deixou prender, foi socorrido a meio da noite por um cargueiro grego cujo comandante acabou por ser padrinho da filha mais nova. Na minha rápida passagem por Goa, não tive tempo para procurar a casa de Caranzalém que vejo nas fotografias que ainda hoje tenho em casa. O meu Pai, Victor Marques Pedroso, também esteve na Índia, em Goa. E em Pondá, no campo de prisioneiros. Regressada a Lisboa, as conversas com Marques da Silva para este Livro/testemunho prosseguiram. A primeira versão sobre a sua história da Sirius ia sendo alterada porque recebera do seu amigo Brito e Abreu – comandante da Antares em Damão – grossa documentação, à qual se juntavam as cartas escritas pelo meu Pai para a minha Mãe durante os cinco meses de cativeiro. O que vão ler é, pois, a junção das histórias destes três protagonistas que, de maneira diferente, estiveram nos acontecimentos do 18 de Dezembro na Índia. No meio da narrativa distanciada, mais de quarenta anos depois, de Marques da Silva que conta o que se passou com a Sirius e a Antares, vão encontrar extractos de cartas com um registo próximo do diário, editadas por mim, sua filha, que à época ele nem sonhava que iria existir. Nasci quase dois anos depois de o meu Pai voltar. [do Prefácio de Maria Flor Pedroso].
Índice:
TEXTOS DE APRESENTAÇÃO DA 1.ª EDIÇÃO, EM 18 DE DEZEMBRO DE 2007 18 de Dezembro de 1961 (Apresentação do Autor)
Apresentação do Cor. Carlos Matos Gomes
Texto/carta de Xencora Camotim (Falecido a 11 de dezembro 2014)
TEXTO COMPLETO DA 1.ª EDIÇÃO
Prefácio
Introdução
I A minha história de Goa
II O destacamento
III A lancha Sirius
IV Início da comissão
V O desenrolar do ataque e a ordem
VI A evasão
VII Damão, Caranzalém e Pondá
VIII A chegada a Lisboa
IX A continuação da saga em Pondá
X Os processos
XI Os recursos
XII Os companheiros de aventura
XIII A invasão vista como libertação
XIV A visão portuguesa
XV 46 anos depois
ARQUIVO FOTOGRÁFICO
TESTEMUNHOS SOBRE O AUTOR E SOBRE OS SEUS DOIS COMPANHEIROS DE “AVENTURA”, FAUSTO BRITO E ABREU E VICTOR MARQUES PEDROSO
Sobre Victor Marques Pedroso
Sobre Fausto Brito e Abreu
Sobre Manuel José Marques da Silva
TEXTOS COMPLEMENTARES À 1.ª EDIÇÃO
Introdução à 2.ª edição
XVI Factos conhecidos após a 1.ª edição
XVII O regresso a Goa
XVII A epopeia de Diu
O AUTOR:
MANUEL JOSÉ MARQUES DA SILVA Nasceu em Lisboa a 20 de Setembro de 1936. Foi nomeado Comandante da lancha Sirius, destacada em Goa, nas vésperas da invasão. Cumprindo uma ordem clara e sem antes ter recebido quaisquer instruções do Comando Naval de Goa sobre como atuar em caso de ataque, afundou a lancha e conseguiu evitar fazer-se prisioneiro, como mandam os manuais militares. Depois de um processo moroso e sem direito ao contraditório que acabou por levar à sua irradiação da Marinha, foi reintegrado em 1975, sem nunca o caso Sirius ter sido assimilado pela instituição. Engenheiro Eletrotécnico licenciado no Instituto Superior Técnico, tem tido várias atividades na vida civil. Constituiu uma empresa de projetos, coordenação e fiscalização de obras que o ocupou na maior parte da sua vida. Foi tradutor de livros como A Alquimia de E.J. Holmyard, O Hipnotismo - Realidade e Ficção de F.L. Marcuse ou A Igreja Numa Época de Revolução de Alec R. Vidler e de legendas para filmes como Bonnie e Clyde, Mary Poppins, Quem Tem medo de Virginia Wolf ou My Fair Lady. O Desporto foi sempre uma das suas disciplinas de eleição que pesou na escolha da entrada para a Escola Naval. Foi Presidente do CIF, da Associação de Ténis de Lisboa, da Federação Portuguesa de Ténis, Vice-Presidente e Secretário Geral do Comité Olímpico de Portugal de 1997 a 2013. Aí desempenhou as missões de Provedor Olímpico e de Chefe de Missão aos Jogos Olímpicos de Verão Sydney 2000 e de Inverno Vancouver 2010. Participou na coordenação dos Jogos da Lusofonia em Lisboa 2009.
Os companheiros:
VICTOR MARQUES PEDROSO Nasceu em Escalos do Meio, Pedrógão Grande, a 11 de Outubro de 1932. Integrou a guarnição do Afonso de Albuquerque de Março de 1960 até 18 de Dezembro de 1961. É um dos protagonistas deste livro através das cartas que escreveu durante os cinco meses de cativeiro em Pondá. Condecorado com a Medalha Militar de Serviços Distintos, prata, com palma. À data da sua morte, 1969, era Capitão-Tenente de Administração Naval.
FAUSTO MORAIS DE BRITO E ABREU Nasceu em Lisboa a 8 de Abril de 1937. Foi nomeado Comandante da lancha de fiscalização Antares destacada para Damão e foi condecorado em Março de 1963 com a Medalha Militar de Serviços Distintos, prata, com palma pelo seu desempenho aquando da Invasão a 18 de Dezembro de 1961. Actualmente é Vice-Almirante.
Detalhes:
Ano: 2015
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 220
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-458-0
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