Negociantes, Mercadores e Traficantes no final da Monarquia Absoluta




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Sinopse:

É hoje consensual na nossa historiografia que Portugal viveu um período de relativa prosperidade e desenvolvimento económico no último quartel do século XVIII e nos primeiros anos do século seguinte. Tanto os estudos de Jorge Borges de Macedo como de Vitorino Magalhães Godinho confirmam esta apreciação, embora não coincidam na interpretação de vários factos. Por outro lado, a revolução liberal de 1820, que marcou o início de uma série de eventos que conduziram ao termo do regime sócio-político do absolutismo monárquico, é considerada pela nossa moderna historiografia uma revolução «burguesa», não só porque a ideologia que a inspirou representa o pensamento de uma burguesia em ascensão, mas também porque elementos desta classe desempenharam papel predominante na sua preparação e encaminhamento. Ora, dos conhecimentos que temos da composição das sociedades do que a historiografia francesa convencionou designar por «Ancien Régime», mesmo na sua última fase, parece-nos poder concluir que o núcleo fundamental da burguesia, o mais poderoso pelo menos, era constituído pelos comerciantes e profissões adjacentes.

Índice:

Nota Prévia à 2ª. Edição

Introdução

Capítulo I
Negociantes, Mercadores e Traficantes: sua distribuição pelo país. A importância das colónias de comerciantes estrangeiros.
1 — Tentativa de cálculo aproximado do número total de comerciantes no princípio do século XIX
2 — A distribuição geográfica dos comerciantes: mercados regionais e principais praças de comércio
3 — Negociantes e mercadores em Lisboa e no Porto
4 — Negociantes e mercadores nas províncias
5 — As colónias de comerciantes estrangeiros

Capítulo II
As Atividades da Burguesia Comercial: comércio interno e externo; seguros e atividades bancárias; agricultura e indústria.
1 — O comércio interno e externo
2 — Seguros e atividades bancárias; a Bolsa de Lisboa
3 — Agricultura e Indústria

Capítulo III
Os Grandes Negociantes e a sua importância económica.
1 — A existência de grandes negociantes portugueses e a sua importância no contexto nacional e europeu
2 — Monopólios, privilégios e contratos na origem das grandes fortunas

Capítulo IV
Da Prosperidade à Crise: a evolução da conjuntura política e económica desde a última década do século XVIII até 1820 e os seus reflexos na atividade mercantil.
1 — Antes das Invasões Francesas: uma conjuntura económica favorável. A importância do Brasil e a prosperidade comercial
2 — As Invasões Francesas e a Guerra Peninsular: reflexos sobre o aparelho comercial e produtivo do país. A nova conjuntura do comércio externo depois de 1808: a abertura dos portos do Brasil e a concorrência britânica. A deterioração da situação económica e política

Apêndices
Relações de Comerciantes
Movimento Portuário em Lisboa, Porto e Setúbal
Fontes e Bibliografa
I Fontes Manuscritas
I.1 Arquivo Nacional da Torre do Tombo (A.N.T.T.)
I.2 Biblioteca Nacional (Reservados)
II Fontes Impressas
II.1 Jornais e Publicações Periódicas
II.2 Documentação impressa
II.3 Memórias, depoimentos, estudos e crónicas da época
III Bibliografa
III.1 Dicionários, Enciclopédias e Histórias Gerais
III.2 Obras sobre temas específicos



O AUTOR:

O autor é licenciado em História e mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre vários trabalhos de investigação histórica que publicou, sobressai a obra A «Janeirinha » e o Partido Reformista, editada em 2003, estudo exaustivo desse movimento revolucionário oitocentista e das suas consequências. No presente estudo, produto de aturadas investigações que se estenderam por vários anos, recua-se no tempo e procura-se descrever e analisar os grupos mercantis que atuavam nos anos finais da monarquia absoluta, e designadamente o modo como foram condicionados por conjunturas muito diferentes, antes e depois das invasões francesas e acontecimentos que lhes são associados.

Detalhes:

Ano: 2014
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 248
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-379-8
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