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Sinopse:
O presente trabalho é, como o próprio título indica, um estudo sobre as tendências dominantes da poesia portuguesa da década de 50.
O estudo procura, de acordo com um modelo de periodização múltipla, captar as “opções vivas” que se colocaram aos poetas do período, preocupando-se, assim, em estar atento à diversidade de vozes que se fazem ouvir na década. Consideram-se as grandes tendências em que essas vozes se organizam, correspondentes todas elas a projectos que conhecem prolongamentos dentro do decénio, bem como outras orientações que trazem igualmente um contributo importante para a polifonia que é a poesia do período em análise.
Índice:
Introdução
1. Questões prévias de periodização literária 1.1. A «década» em periodização literária 1.2. A problemática das gerações literárias
2. A poesia surrealista portuguesa 2.1. O Grupo Surrealista de Lisboa 2.2. O Grupo Surrealista Dissidente 2.3. Poetas próximos do surrealismo 2.4. A segunda geração surrealista
3. Tradição e modernidade 3.1. A Távola redonda 3.2. Graal 3.3. Tempo presente
4. Fidelidade ao humano 4.1. As «folhas de poesia» Árvore 4.2. Cassiopeia 4.3. Cadernos do meio-dia
5. A 2.ª Geração Neo-Realista 5.1. A Colecção «Cancioneiro Geral» 5.2. A serpente 5.3. Notícias do bloqueio
6. Outras tendências Conclusão Bibliografia
O AUTOR:
Fernando J. B. Martinho (n. 1938) foi Leitor de Português nas Universidades de Bristol e da Califórnia, em Santa Bárbara, e é Professor Aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Os seus estudos têm incidido especialmente sobre a Poesia Portuguesa Contemporânea. Além de ter colaboração em diversas revistas e colectâneas portuguesas e estrangeiras, publicou em volume Pessoa e a Moderna Poesia Portuguesa – do “Orpheu” a 1960, Lisboa, Icalp, 1983, 2.ª ed., 1991; Pessoa e os Surrealistas, Lisboa, Hiena, 1988; Mário de Sá-Carneiro e o(s) Outro(s), Lisboa, Hiena, 1990; Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, Lisboa, Colibri, 1.ª ed., 1996 (Prémio Pen Clube Português de Ensaio, ex-aequo), tendo ainda publicado dois livros de poesia, Resposta a Rorschach, Évora, Col. “Daimon”, 1970, e Razão Sombria, Porto, “O Oiro do Dia”, 1980. Organizou e prefaciou o livro de Adolfo Casais Monteiro, O que foi e o que não foi o Movimento da presença, Lisboa, IN-CM, 1995, e coordenou o volume Literatura Portuguesa do Século XX, sendo igualmente da sua autoria o ensaio aí incluído respeitante à Poesia (Instituto Camões, 2004).
Detalhes:
Ano: 2013
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 526
Formato: 23x16
ISBN: 972-8288-25-5
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