Mercado Media em Portugal no Período Marcelista
Os media no cruzamento de interesse políticos e negócios privados
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Sinopse:
Este livro entra nos bastidores da actividade media, durante o período da governação marcelista (1968-1974), e descortina as manobras e motivações que conduziram à aquisição de vários jornais diários, por grandes grupos económicos. Desvenda as teias de interesses que então se desenhavam entre o poder político, o poder económico e o poder mediático. Mostra que deter uma empresa media tinha em vista apoiar e/ou pressionar o poder político; e não tanto o (real ou potencial) desempenho económico dessa empresa. Marcello Caetano resistiu a pressões, mas… Acabou por jogar um jogo perigoso, ao tentar moderar poderes de grupos económicos rivais.
Índice:
Índice de quadros Índice de figuras Agradecimentos Resumo/Abstract
Introdução A. Encruzilhadas do Marcelismo B. Marcello Caetano e Imprensa: relações de proximidade C. Eleições de 1969: esperanças e desencantos D. Os Medias no Marcelismo: contextos, regulação, auto-regulação, consumidores, empresas e mercados E. Dinâmicas do Mercado Media: a imprensa entre o poder político e o poder económico
Conclusão
Fontes e Bibliografia
Anexos
Introdução
Capítulo A: Encruzilhadas do Marcelismo A1. Marcello Caetano: anotações de uma trajectória até 1968 A1.1. Referências morais e políticas A1.2. Percurso académico e profissional A1.2.1. Experiência jornalística A1.3. Percurso político até 1958 A1.3.1. À frente da Mocidade Portuguesa e da União Nacional A1.3.2. Na Câmara Corporativa e nos Governos de Salazar A1.4. Grupo Choupana: o núcleo duro dos marcelistas A1.5. Caetano e Salazar: apreço mútuo e alguns arrufos A2. Perspectivas marcelistas do Estado Novo A2.1. Organização corporativa da economia nacional: o sonho A2.2. Comunismo: o pesadelo A2.3. Liberdades políticas: liberdades não essenciais A2.4. Valorização das estratégias de comunicação política A2.4.1. Papel da opinião pública A2.4.2. Imprensa e formação da opinião pública A3. “Renovação na continuidade”: aberturas e bloqueios A3.1. Efémera primavera e o isolamento de Caetano A3.1.1. O confronto da “ala liberal” A3.1.2. As críticas da SEDES A3.1.3. A irreverência do Expresso A3.2. Abertura e crescimento da economia nacional A3.2.1. Política económica A4. Conclusão
Capítulo B: Marcello Caetano e Imprensa: relações de proximidade B1. Laços de proximidade até 1968: semear para colher B1.1. Boa relação com a Imprensa como principal preocupação B1.2. O interesse pelo Diário Popular B1.3. Cativar os “rapazes” da Imprensa B1.3.1. O caso Jorge Rodrigues B2. Relacionamentos após 1968: trunfos no jogo mediático B2.1. Entrevista como prémio do Presidente do Conselho B2.1.1. O caso do jornalista com excesso de zelo B2.2. Os admiradores de Caetano no mundo dos media B2.3. As atenções de Caetano para com dirigentes media B2.4. Do pedido de orientação até autocensura B2.5. Censura interna ao serviço de Caetano B2.6. Requisitos para director B2.6.1. Relações que rivalizavam com a dedicação a Caetano B2.7. Os descontentes B2.8. O caso Manuel José Homem de Mello B2.8.1. Um marcelista de longa data B2.8.2. Dirigir A Capital como “serviço político” B2.8.3. Controlar a redacção B2.8.4. O desencanto político B3. Conclusão
Capítulo C: Eleições de 1969: esperanças e desencantos C1. Eleições de 1969: renovação na continuidade C1.1. A aposta na renovação do Parlamento C1.2. Governo e oposição: o combate desigual C2. A aposta na Assessoria de Comunicação C2.1. Criação da Informa: agência jornalística oficiosa C2.1.1. Informa: razões de um falhanço C2.1.2. Informa e Lusitânia: semelhanças e diferenças C2.2. Relações com o presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas C2.3. Relações com os media C2.3.1. Diário de Lisboa: o interesse nas “notas do dia” a) Tentativa de aquisição do Diário de Lisboa C2.3.2. A Capital: aquisição antes das eleições C2.3.3. Divergências no Diário Popular a) Impacto da candidatura de Balsemão pela União Nacional b) A inclusão de Balsemão C2.3.4. Contactos com a imprensa portuense C2.3.5. Notas sobre a estratégia de comunicação C3. Desapontamentos de Caetano C3.1. Com o desempenho da União Nacional C3.2. Com o desempenho da assessoria de comunicação C3.2.1. Jorge Rodrigues nas eleições de 1973 C3.3. Questões deontológicas em Relações Públicas C4. Conclusão
Capítulo D: Os Media no Marcelismo: contextos, regulação, auto-regulação, consumidores, empresas e mercados D1. Oportunidades e constrangimentos à actividade media D1.1. O factor Publicidade D1.2. O consumo media D1.2.1. Público D1.2.2. Tecnologia D1.2.3. Distribuição D1.3. Regulação do sector media D1.3.1. O fardo da censura prévia D1.3.2. Autorizações e cauções D1.3.3. Outras interferências do poder político D2. Ser jornalista em Portugal no período marcelista D2.1. Enquadramento deontológico dos Jornalistas D3. Situação económica das empresas media D3.1. Imprensa D3.1.1. Sociedade Gráfica da Capital: A Capital D3.1.2. Renascença Gráfica: Diário de Lisboa D3.1.3. Sociedade Industrial de Imprensa: Diário Popular D3.1.4. Editorial República: República D3.1.5. Empresa de Publicidade do Norte: Diário do Norte D3.1.6. Empresa Nacional de Publicidade: Diário de Notícias D3.1.7. Sociedade Nacional de Tipografia: O Século, Vida Mundial D3.1.8. União Gráfica e Sefla: Novidades, Flama D3.1.9. Companhia Nacional Editora: Diário da Manhã, Época D3.1.10. Empresa do Jornal do Comércio: Jornal do Comércio D3.1.11. Empresa O Primeiro de Janeiro: O Primeiro de Janeiro D3.1.12. Empresa do Jornal de Notícias: Jornal de Notícias D3.1.13. Empresa de O Comércio do Porto: O Comércio do Porto D3.1.14. Sojornal: Expresso D3.1.15. Outros a) Desportivos b) Revistas b1) Revistas de programação de rádio e televisão b2) Revistas de doutrinas e ideias D3.2. Rádio D3.2.1. Rádio Clube Português D3.2.2. Rádio Renascença D3.2.3. Alfabeta D3.3. Televisão D3.3.1. RTP – Radiotelevisão de Portugal D4. Empresas e mercados media D4.1. Concorrência intermedia e concorrência intramedia D5. Conclusão
Capítulo E: Dinâmicas do Mercado Media: a imprensa entre o poder político e o poder económico E1. Miguel Quina: o empresário ambicioso E1.1. O caso Comércio do Porto E1.2. O caso do estaleiro E1.3. O caso das auto-estradas E2. Manuel Queiroz Pereira: o empresário amigo E2.1. Luís Fontoura: o caso do administrador sem limites E2.2. Os prejuízos de A Capital e do Diário do Norte E3. Jorge de Brito: o empresário colaborador E4. António Champalimaud: o empresário crítico E5. Conclusão
Conclusão
Fontes e Bibliografia
Anexos Anexo 1: O Secreto Adeus de Baptista-Bastos: entre a realidade e a ficção Anexo 2: Declaração de Princípios Sobre a Conduta dos jornalistas (Declaração de Bordéus) de 1954 da Federação Internacional de Jornalistas Anexo 3: Tarifas da publicidade televisiva Anexo 4: Companhia Industrial Portugal e colónias: evolução de resultados Anexo 5: Agências noticiosas: o caso da Telimprensa
A AUTORA:
Suzana Cavaco é docente em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. É doutorada em História; mestre em Relações Históricas entre Portugal, Brasil, África e Oriente; e licenciada em Comunicação Social. É Investigadora do CIMJ – Centro de Investigação Media e Jornalismo. Foi directora da Escola Superior de Jornalismo, do Porto, entre 2001 e 2006.
Detalhes:
Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 618
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-228-9
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