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Sinopse:
Após luta titânica desenvolvida durante vários séculos contra diferentes tipos de oponentes (designadamente humanos, geográficos, financeiros, organizacionais e comunicacionais), o povo de São Tomé e Príncipe conquistou no dia 12 de Julho de 1975 a soberania por que tanto ansiava, libertando-se do jugo político exercido por sucessivos governos portugueses. Tratou-se, sem dúvida, de um feito histórico, inexcedível, realizado por diversas organizações políticas, económicas, sociais, culturais, etc., bem como por muitos políticos, intelectuais e artistas dominados pelo amor à nação. Era, pois, imprescindível que tal empresa histórica fosse devidamente interpretada, para que as gerações presente e futuras possam conhecer diferentes vectores axiais que suportaram a emancipação política de São Tomé e Príncipe. Luta, de resto, patenteada nesta reflexão intitulada O Nacionalismo Político São-tomense.
Índice:
Prefácio Glossário de abreviaturas Introdução Notas Preliminares 1. O que é o nacionalismo? 2. Vectores fundamentais da nação Notas I. Aspectos do Protonacionalismo 1. Observações sobre o desenvolvimento negro 1.1. A igualdade rácica 1.2. O levantamento moral, físico e intelectual 1.3. A descentralização administrativa 1.4. A emancipação africana 2. Organizações e jornais privilegiando africanos 2.1. Formações políticas unitárias 2.1.1. Junta de Defesa dos Direitos de África 2.1.2. Liga Africana 2.1.3. Partido Nacional Africano 2.1.4. Movimento Nacionalista Africano 2.2. Periódicos 2.2.1. O Negro 2.2.2. A Voz d’África 2.2.3. Tribuna d’África 2.2.4. Correio de África 2.2.5. A Mocidade Africana Notas II. O Nacionalismo Libertador 1. O Processo de Emancipação Nacional 1.1. Órgãos informativos protectores dos interesses nativos 1.1.1. Folha de Annuncios 1.1.2. A Verdade 1.1.3. A Liberdade 1.1.4. A Desafronta 1.1.5. O Combate 1.2.Agremiações de utilidade sociopolítica 1.2.1. A Liga dos Interesses Indígenas de S. Tomé e Príncipe 1.2.2. Sporting Club de S. Tomé 1.2.3. Grémio Africano de S. Tomé 1.2.4. Associação de Socorros Mútuos 1.2.5. Casa do Trabalhador de S. Tomé 1.3. Políticas melhoradoras dos sistemas económico, educacional e médico 1.3.1. O progresso económico 1.3.2. Organização do sistema educativo 1.3.3. Assistência médico-sanitária 1.4 Manifestações legítimas de protesto 1.4.1. Revoltas da Trindade 1.4.2. Rejeição ao decreto de 2 de Novembro de 1912 1.4.3. A greve de 26 de Março de 1921 1.4.4. Oposição à Portaria n.º 32 de 1 de Julho de 1930 1.4.5. O procedimento dos trindadenses nas eleições presidenciais de 1949 1.4.6. A representação dos nativos de S. Tomé e Príncipe enviada a 30 de Setembro de 1950 para o ministro do Ultramar 1.4.7. Aversão dos forros ao trabalho forçado nas roças 1.4.8. Reacção popular às rusgas gorgulhanas 1.4.9 Testemunhos de resistência colectiva 1.4.10. Carta subversiva aos portugueses 1.4.11. As rebeliões dos militares nativos 1.4.12. A conduta dos universitários na terra natal 1.4.13. A indignação de dois são-tomenses 1.4.14. A atitude dos sportinguistas depois de um jogo de futebol 1.4.15 Quidalê das mulheres da Trindade e Santana 1.5. A resistência possível 1.5.1. Oposição à Guerra da Trindade 1.5.2. A reacção dos presos de Caxias 1.6. Organizações nacionalistas 1.6.1. Comité de Libertação de S. Tomé e Príncipe 1.6.2. Movimento de Libertação de Santomé e Príncipe 1.6.3. Grupos de consciencialização política 1.6.4. Movimento da Trindade 1.6.5. Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe 1.6.6. Associação Cívica Pró-Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe 1.7. A valorização cultural 1.7.1. Língua e Cultura 1.7.2. Pintura, escultura e artesanato 1.7.3. Música, dança e teatro 1.8. Apoios à libertação de São Tomé e Príncipe 1.8.1. Actividades de grupos socioculturais 1.8.1.1. Casa dos Estudantes do Império 1.8.1.2 Centro de Estudos Africanos 1.8.1.3. O Clube Marítimo Africano 1.8.1.4 A União Geral dos Estudantes de África Negra 1.8.2 Posições das sociedades políticas africanas 1.8.2.1. Movimento Anti-Colonialista 1.8.2.2. Frente Revolucionária Africana para a Independência Nacional das Colónias Portuguesas 1.8.2.3. Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas 1.8.3. Conferências sobre os Movimentos de Libertação Nacional 1.8.3.1. Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas 1.8.3.2. Seminário sobre as colónias portuguesas 1.8.3.3. Conferência de Weeneba 1.8.3.4. Conferência de Lagos 1.8.3.5. Conferência dos Combatentes da Liberdade 1.8.3.6 Conferência Afro-Malgache 1.8.3.7. Conferência das Nações Unidas 1.8.3.8. Conferência de Addis-Abeba 1.8.3.9. Conferência de Havana 1.8.3.10. Conferência de Roma 1.8.4. Pressões desencadeadas fora de São Tomé e Príncipe 1.8.4.1. Presença de barcos suspeitos 1.8.4.2. Organizações políticas fundadas por democratas portugueses 1.8.5. Acções dos portugueses desafectos à situação 1.8.5.1. Objecções a Gorgulho 1.8.5.2. Posturas durante eleições 1.8.5.3. Actuações dos militares 1.8.5.4. Os expedientes de um ilustre desterrado 1.8.6. Propaganda Antiportuguesa 1.8.6.1 Jornais 1.8.6.1.1 Faúlha 1.8.6.1.2. O Debate 1.8.6.2. Ensaios 1.8.6.2.1. Memórias de um ajudante-de-campo e comandante da polícia 1.8.6.2.2. Portugal amordaçado 1.8.6.3. Rádios 1.8.6.3.1. Rádio Gabão 1.8.6.3.2. Rádio Gana 2. A nação livre 2.1. O Acordo de Argel 2.2. O Governo de Transição 2.3. A Independência Nacional Notas Bibliografia e fontes
O AUTOR: Carlos Espírito Santo nasceu a 17 de Abril de 1952 na ilha de São Tomé. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa, Mestre em Literaturas Brasileira e Africanas de Língua Portuguesa pela mesma Universidade e doutorado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade do Porto. Foi professor catedrático na Universidade Moderna de Lisboa e após ter regressado a São Tomé e Príncipe professor visitante na mesma Universidade. Publicou várias obras, com destaque para: Poesia do Colonialismo, Lisboa, África, 1978; A Coroa do Mar, Lisboa, Cooperação, 1998; Tipologias do Conto Maravilhoso Africano, Lisboa, Cooperação, 2000; «Prefácio, Organização e Notas» de Poemas, de Herculano Levy, Lisboa, Cooperação, 2000; Torre de Razão, 2 vols., Lisboa, Cooperação, 2000; Almas de Elite Santomenses, Lisboa, Cooperação, 2000; Esperança, Utopia e Narcisismo nas Literaturas Africanas, Lisboa, Cooperação, 2000; Aires Menezes – O Leão, Lisboa, Cooperação, 2001; Enciclopédia Fundamental de São Tomé e Príncipe, Lisboa, Cooperação, 2001; A Guerra da Trindade, Lisboa, Cooperação, 2003.
Detalhes:
Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 584
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-186-2
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