Recomendar livro a um amigo
|
12,00 €
detalhes do preço
Stock: esgotado
Sinopse:
A Península de Setúbal, como espaço administrativo, é hoje a parte Norte do Distrito com o mesmo nome, um território divido em nove concelhos, onde habitam cerca de 800 mil pessoas. Eclesiasticamente (com excepção de uma pequena parcela para lá do Sado, na Comporta) estes são também os limites da Diocese de Setúbal, criada em 1976.
Esta obra aborda o espaço da Península de Setúbal do ponto de vista dos limites eclesiásticos e do estabelecimento da rede paroquial, num tempo que tem sido pouco estudado: o pós-reconquista, com as bitolasno ano da reentrada cristã na Margem Sul (1147) e a ascensão da nova dinastia de Avis (1385). Como nesta época falar de limites eclesiásticos é falar dos correlativos limites seculares,incontornável se tornou a referência, pari passu, aos aspectos administrativos, bem comoaos diversos actores em presença, eclesiásticos e senhoriais. Do mesmo modo, e para explicar os alvores da organização então surgida, amplamente se trata da organização prévia à chamada Reconquista, bem como dos sucessos militares desta e sua repercussão no estabelecimento das centralidades e limites na região, centralidades e limites esses em boa parte ainda hoje vigentes.
Índice:
Prefácio
Introdução
1) O Espaço da Península de Setúbal: geografia, população, comunicações
2) As organizações administrativa e eclesial antigas na Península de Setúbal I – Nos tempos do Império Romano 1) Divisão Administrativa e sua evolução 2) Divisão eclesiástica e sua evolução II – Na vigência da Monarquia visigótica 1) Divisão Administrativa e sua evolução 2) Divisão eclesiástica e sua evolução III – Os tempos de Al Andaluz 1) Divisão Administrativa e sua evolução 2) Divisão eclesiástica: a questão da presença moçárabe e sua continuidade
3) O tempo da Reconquista I – Definição de balizas espácio-temporais II – A polarização militar do espaço III – O processo da Reconquista 1) Almada 2) Palmela 3) Sesimbra 4) Coina 5) Alcácer (primeira conquista) 6) A investida de 1191 7) A retoma 8) Alcácer (segunda conquista)
IV – A organização do espaço 1) Doações 2) Forais 3) Os primeiros termos municipais na Península de Setúbal
V – As primeiras Sedes Paroquiais 1) A Erecção Canónica e os limites paroquiais 2) Integração diocesana das sedes e do território 3) Cronologia e localização 4) Os primeiros limites paroquiais 5) Outros lugares de culto
4) O sistema territorial no pós-Alcácer I – A organização do Espaço 1) Forais e novos termos municipais 2) Os outros actores no terreno
II – A nova rede paroquial 1) O processo de criação de paróquias 2) A integração diocesana das novas sedes paroquiais e sua cronologia 3) Os limites paroquiais 4) Outros lugares de culto não paroquial 5) – Uma cronologia de ausência: os Religiosos
5) Linhas de desenvolvimento da rede paroquial nos séculos seguintes
Conclusão
Glossário
Fontes e Bibliografia
Índice Toponímico
Anexos
O AUTOR:
Francisco José dos Santos Mendes nasceu no Barreiro em 1973. Em 1995, licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, bem como em Teologia, na Universidade Católica Portuguesa, no ano 2000. Concluiu o Mestrado em História Medieval na Faculdade de Letras de Lisboa em 2010, com a dissertação «A criação da rede paroquial na Península de Setúbal: 1147-1385». Membro Correspondente da Academia Portuguesa da História, é sacerdote da Diocese de Setúbal, ao mesmo tempo que mantém a sua actividade como jornalista, sobretudo ligado às temáticas eclesiásticas e da cultura. Outra parte da sua investigação histórica relaciona-se com o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel (em Sesimbra) sobretudo no que diz respeito às origens daquele local de culto e às tradições etnográficas associadas aos caminhos de peregrinação. É doutorando na Faculdade de Letras de Lisboa, na área da História Medieval.
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 184
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-149-7
|