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Sinopse:
O Mestre José Salgueiro é um desses seres únicos que marcam indelevelmente o seu tempo e as gerações posteriores. Seres que pela sua força interior são o centro do universo, onde quer que estejam. Mas Salgueiro distingue¬ se neste universo restrito, mas imenso, por pôr as suas potencialidades ao serviço da comunidade, do bem comum.
Por outro lado, o Mestre Salgueiro é um exemplo vivo de como foi o século XX português no Alentejo, ele que “comeu o pão que o diabo amassou”. Todavia, essa marcante vivência não o tornou um ser triste, azedo, desiludido, antes pelo contrário, mantêm intacta, aos 91 anos, essa particularidade que o caracteriza: uma personalidade de espírito aberto e entusiasta, ainda com muitos sonhos para cumprir.
(Eduardo M. Raposo)
Índice:
Prefácio
EXTRACTOS DO MEU SENTIR VIDA E VIVÊNCIAS A minha vida A minha cidade A tua cidade e as suas gentes Ao castelo de Montemor-o-Novo II A morte Ao coro dos reformados Desabafos de um reformado No Hospital Egas Moniz em Lisboa Operação ao meu ouvido no Hospital Egas Moniz Recordação de uma excursão de Montemor-o-Novo a S. Barto¬lomeu do Outeiro no dia 10 de Junho de 1999 pela Comissão de Reformados da Zona dos Cavaleiros Aproximação da morte Recordações Um caso concreto passado no meu quintal Um pouco do muito que o povo sofria antigamente A um gatinho abandonado A fonte da Fialha Desilusão Desilusão II A minha vida Já não sei que fazer da minha vida Queda de uma figueira O tormento Rio Almansor A verdade e a mentira II Despedida II
A FAMÍLIA E OS AMIGOS Um pouco da história dos tormentos que eu e a minha família passámos de 1919 a 1950 principalmente nos negros anos da ditadura, embora a miséria continuasse A minha passagem pelo Hospital Egas Moniz À D. Lisete Pinto de Sá e a seu marido Francisco Pinto de Sá A António Joaquim Nunes À Dona Fernanda Leitão A meu irmão Joaquim Mateus Salgueiro Alan
OPINIÕES E SENTIMENTOS Ao pão Aos 4 jovens do desastre do Baldio em 24 de Janeiro de 1992 Aos doentes Aos reformados desprotegidos As crianças da escola A esperança Aos falsos cristãos Aos reformados Discussão I Discussão II À mulher do Alentejo O cumprimento de um dever O que não se deve fazer O sexto sentido Por vezes a liberdade Portugal 2006 Sem nome Só quando Todos não somos demais Injustiças Aos reformados do mais baixo escalão Vandalismo Lamentações de um trabalhador rural alentejano Reformas Ao Papa João Paulo II A alguns dos novos empresários Em tempos que já lá vão A grande farsa Ai dos pobres Ambições e maldade A paz Lamento e orgulho Contradições À Marca Associação Cultural
POLÍTICA NACIONAL E INTERNACIONAL Voltou a censura A censura II À maioria do povo que votou nas legislativas e nas presidenciais de 1985-1987 Ao Papa João Paulo II Duplo critério no aumento das pensões em 1999 Lamento de um trabalhador sem especialidade Mais dois crimes Portugal 2006 A Timor – II letra Timor A dinastia dos bem amados A João Paulo II À maioria do povo da Polónia e não só Eleições em países burgueses Mais um escândalo Deuses além-mar O país foi leiloado Orçamento de Estado para 2007 Os eternos sacrificados Portugal – 1996
VÁRIOS Ao prego do Monte da Alcava A algumas mulheres Portugal a arder Alentejo Concurso de décimas no Seixal – Novembro – 1989 À má interpretação No 3.º aniversário do MURPI Concurso de poesia popular aquando da inauguração do monumento aos anti¬ fascistas alentejanos Concurso de poesia popular em Reguengos de Monsaraz Um pouco de história dos últimos 50 anos À morte
QUADRAS SOLTAS O destino dos pequenos países Religião A lei do mais forte A Santa Madre Igreja
O AUTOR: Nasci em 1919, num monte afastado 5 km de Montemor. (…) À noite, porque os meus pais trabalhavam de sol a sol, regressávamos a casa, onde só chegávamos pela noite cerrada. Era aí, a um canto do lume, ou seja, à chaminé, enquanto a minha mãe fazia a ceia, que meu pai nos divertia para que o sono não nos atormentasse. Era também ele que nos contava histórias, umas com fantasia, outras verdadeiras, de tudo quanto sabia de si, seu pai, seu avô e muito mais. E assim me foi transmitindo muito do que ainda hoje conservo na memória, referente aos meus antepassados. Como o tempo não parava, foi com 5, 6 anos que comecei a reparar em tudo o que minha mãe fazia, para nos tratar das doenças que nos atormentavam.
Detalhes:
Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 264
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-030-8
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